As estatísticas demonstram que a maioria dos produtos comercializados pela indústria de alimentos não tem adição de açúcar.
Em 2014, as vendas de alimentos industrializados foram compostas por: | Tipos de alimentos processados e açucar adicionado: | |
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23,9% | Carnes, pescados e derivados | Praticamente todos os produtos não tem açucar adicionado. São carnes refrigeradas, congeladas, enlatados etc. |
16,2% | Cereais, chá e café | A maioria dos produtos são cereais beneficiados para preparações culinárias. Chás em folha e café em pó não têm açucar adicionado. Chás e cafés prontos para beber podem ter açucar adicionado, mas correspondem a ima pequena parcela. |
16,1% | Laticínios | A maioria da categoria é de leite fluido pasteurizado/UHT sem açúcar adicionado. Queijos não têm adição de açúcar correspondem a uma pequena parcela do total de laticínios processados. |
8,9% | Sorvetes, temperos, salgadinhos | A maioria dos sorvetes costumam ter açucar adicionado na formulação. |
8,6% | Derivados de trigo | As massas alimentícias, pães, bolos e biscoitos salgados podem ter um pouco de açúcar adicionado. Pães, bolos e biscoitos doces têm açúcar adicionado, da mesma forma que nas preparações domésticas. |
7,8% | Óleos e gorduras | Óleos e gorduras não têm açucar adicionado. |
6,3% | Derivados de frutas e vegetais | Uma parcela dos derivados de frutas e vegetais têm açúcar adicionado. Historicamente, geleias são feitas com açúcar para conservação do alimento. |
4,6% | Açucares | Os açucares são adicionados para preparo de alimentos doces e adoçar bebidas, no lar, bares, restaurantes e na indústria. |
3,8% | Desidratados e supergelados | A maior parte corresponde a vegetais e frutas desidratados e supergelados, sem açúcar adicionado. |
3,8% | Chocolate, cacau e balas | Pela sua própria natureza, chocolates e balas levam açucar adicionado na formulação. |
(Fonte: Dados sobre faturamento anual, Mercado Interno, Brasil. ABIA, 2015) |
Em relação aos produtos que levam açúcar na formulação, a indústria de alimentos e bebidas, em todo mundo, tem realizado, de forma voluntária, a diminuição das quantidades adicionadas de açúcar.
Nos últimos anos, muitos consumidores têm procurado evitar alimentos com muitas calorias, preocupados com o controle do peso e a prevenção de doenças.
Para atender essa demanda, a indústria de alimentos e bebidas tem desenvolvido alternativas aos produtos doces, para que os consumidores possam controlar as calorias sem precisar fazer sacrifícios, entre as quais os produtos light que substituem o açúcar por outros adoçantes artificiais (Exemplos: Acessulfame K, Aspartame, Sucralose etc.) ou naturais (Exemplos: Stevia, Fruta do Monge, etc.).
Não é fácil substituir o açúcar adicionado em alimentos processados, pois além de adoçar, o ingrediente serve para outras finalidades importantes como:
A publicação do European Food Information Council (EUFIC) fornece informações adiconais a respeito do açúcar do ponto de vista da tecnologia alimentar:
As publicações do antropólogo Raul Lody revelam a influência do açúcar na economia, cultura e gastronomia brasileiras:
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Como o sabor doce é muito atrativo para o ser humano, desenvolvemos o hábito de consumir doces e adicionar açúcar aos alimentos para torná-los mais saborosos ou palatáveis. Para adequar-se a este hábito e reproduzir industrialmente os alimentos doces preparados em casa, a indústria também se vale da adição de açúcar para elaborar produtos doces.
O açúcar é adicionado para o preparo de alimentos processados doces, da mesma forma que o açúcar é utilizado nas receitas de alimentos preparados nos lares e restaurantes.
Tradicionalmente, a grande maioria das receitas de doces inclui açúcar, seja para o preparo nos LARES, em DOCERIAS, em RESTAURANTES ou na INDÚSTRIA.
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